De morrer.

 

 

 

 

Um corpo nu, despido de amores e de iras. Corpo, ó corpo que flutas dentro da banheira.

Já não tens vida, já não tens nada. Jazes aí, sem que te encontrem. Passam-se os anos, cheiras mal e já não és pessoa.

Já não és nada para os que ainda vivem e caminham sobre o chão que arde.

Apodrece,ó corpo. E não digas que repararam em ti.

 

publicado por Rita às 19:30 | link do post | comentar