Segunda-feira, 27.06.11

Perderam-se as tardes familiares em nos resguardávamos do Sol com o estore da sala completamente fechado e em que eu me enrolava em vocês e ele me dizia que eu era "uma beijoqueira", quando o abraçava para o beijar.

Nunca mais haverão jantares no habitual restaurante aos sábados, por volta das 19:30h. Já não há disso nem daquelas manhãs em que arrastava um de vocês para o jardim à frente da nossa casa.

Não há, nunca mais, viagens de carro em que eu perguntava a cada cinco minutos se já tínhamos chegado. Não há mais noites em que acordavam porque a menina tinha vomitado na cama e era preciso trocar os lençóis ou por uma toalha para remediar a saída dos restos do jantar.

Acabou-se a ânsia da tua chegada, naqueles dias em que ias trabalhar e eu só queria que tu chegasses para te ver e para te revistar a mala que trazia sempre qualquer coisa para mim.

Perdeu-se a necessidade dela dormir com a menina, porque a menina tinha medo do escuro. Aquelas vezes em que pegavas em mim e me levavas a passear de carro, só os dois, com a música a tocar, também deixaram de existir. 
A menina já não vomita, já não tem medo do escuro e já não precisa de brincar. Não dá mais beijos nem vai ver a mala de ninguém.
Hoje, há uma menina, ele e ela.

publicado por Rita às 02:13 | link do post | comentar | ver comentários (1)

O'questrada.

"Tenho dores fechadas em caixinhas 

(...)
Oxalá, oxalá te veja ao meu lado, 
Ao pé de mim"

publicado por Rita às 02:12 | link do post | comentar
Sexta-feira, 24.06.11

No meio do campo verde, cheio de castanheiros que faziam o tamanho de 20 homens, havia uma pequena casa de madeira. Aí, onde a fraca luz do sol entrava pelas janelas e dava cor aos objectos, havia uma menina que se entregava ao piano, lutando contra a debilidade das suas mãos. Cada ruga era um ano, de tantos que já tinham passado. Nessa casa, onde essa senhora menina se entregava ao piano, não havia mais nada. Não havia a cumplicidade de dois seres, não havia paixão. Um dia, a menina parou de tocar e ele entrou novamente pela porta que o viu sair. Regressou para se remediar de todo o tempo que tinha passado e, embora não sabendo, voltou em vão. 
 

publicado por Rita às 14:39 | link do post | comentar

Entre o Diabo e o Anjo, qual deles terá razão?

publicado por Rita às 02:37 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quinta-feira, 23.06.11

Exames.

publicado por Rita às 14:12 | link do post | comentar

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